Sempre aquela tendência
Silenciosa de em tudo querer
Se jogar, se afundar, possuir
Seu fim em alguma outra superfície
Que não seja o chão que condena seu caminho.
Os olhos se afogaram nas águas chorosas
Sem saberem que era sofrimento,
O cérebro pensa que é para lavar a secura da vida,
Então desperdiça água pelos olhos,
O coração bate tambor por saber as fontes do pranto.
As coisas só existem quando descobertas
Desconhecidas?
Mas viver deve ser mesmo assim,
Não sei dessas coisas da vida,
As coisas que todo mundo parece saber,
É mais fácil ir vivendo macio
Sem fazer pergunta, sem se importar.
Vou catando os caminhos que meus olhos
Conseguem enxergar,
Vida sei que é nome para tudo que existe
Dentro de um mesmo lugar;
Viver é correr por um quarto
E parar num mesmo lugar.
Ella Lorenza
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