Desperdiçada em mim,
Eu.
Arrastando pelos mundos,
Comunicando com seres
subterrâneos, imaginários?
Sem dentes, sem forças,
ossos quebrados.
''Mordendo o próprio pescoço''?
Derramando vidas pelas mãos,
Corrompida, surreal.
Habitante dos céus,
prisioneira enterna do chão,
Nefelibata, sentenciada, ser eu.
Triste fim desde o começo,
desinteressada pelas línguas dos homens,
procurando sotaques desconhecidos,
incormpreensíveis.
Observo de distâncias oníricas
a meu ser,
pena, miséria, tontura,
não há o que fazer?
Mas faço,
aposto com a vida mais uma chance,
me destruir menos, conseguiria?
Um dia desses, acordar feita de vida,
livre do vírus de morte alternativa.
Commenting expired for this item.
No comments