Tomara eu me inspirar,
Com o que há de mais perfeito,
Para não estar sempre a rimar,
Com o que não há de direito.
Tomara que uma flor,
Fosse o motivo do meu escrever,
Em vez de só ser a dor,
Que permeia o meu ser.
Tomara um sorriso,
Honesto e afectuoso,
Mudasse o prejuízo,
E deixasse eu de andar de rojo.
Tomara um novo mundo,
Mas é neste que eu vivo,
No céu ou no mar profundo,
O Amor sempre se torna esquivo.
Por fim, tomara eu sentir,
O Amor que Deus nos dá,
Para voltar a sorrir,
E não pensar em coisas más.
// Laffer
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