E vejo luz!
Brilho intenso que seduz
E que não reprime
Nem tão pouco oprime
Mesmo um pequeno feixe
Ainda reluz
E vejo luz!
Pelas calçadas, à noite;
Sou peregrino sem destino
Não procrastino, afinal, da vida;
Ou desta vida, sou apenas um reles inquilino.
E se o tempo não oprime
Tenho infinitos segundos de sonhos
Sem transgredir a própria sorte
Sem ultrajar minha própria pena de morte
E assim,
Ainda consigo ver uma centelha de luz.
Blog: http://www.robertomello-dodo.blogspot.com
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