Isolado e abandonado, vive ele rejeitado
Fuzilado por palavras que ferem sem matar
Perpetradas por alguém que ele jamais imaginou
Venenosas, as palavras tiram sarro em suas veias
A provocar ainda mais aflição
Um estigma em que ele não crê em absolvição
Apesar de um antagonista da vida
Ainda lhe resta força para amar
Uma ternura que veio ao mundo para iluminar
Até quando esta força resistirá?
Uma resposta que, jura, não quer encontrar
Pois, afinal, as palavras ardis, em seu coração, está a grangrenar.
Mas ele quer ter a coragem de suportar
Mesmo que lágrimas deixem de escoar
As cicatrizes, ele traz apenas no olhar
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