Em uma queda infinita em um abismo finito,
Com direito a goles de absinto, há paz?
À beira do penhasco e à vontade que lhe faz de palhaço,
Sem receio e nem conselho, há paz?
De um extremo a outro,
Com origens pátrias e vidas opacas, uma nuvem paira
Um poema russo então é apresentado,
Devidamente explicado
Um forasteiro em sua própria casa
Um estranho em sua própria carcaça
De Lermontov apenas lhe sobrou poeiras de Oblomov
Em uma peça de Chekhov
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