Um sonho.
Dois sonhos.
Dentro de um sonho
Forma-se um pesadelo.
Um sonho continua,
Influenciado pelo pesadelo.
Pressenti o pesadelo.
Recusei-me a acreditar.
O pesadelo é real.
Abafa os sonhos.
Quem me dera não sonhar.
Não viver o que sonho.
Quero acordar.
É real.
Não durmo.
Não posso acordar.
Já estou acordado.
É real.
Não quero que seja.
Quero sair do pesadelo.
É verdadeiro.
Tira-me as forças.
Nego o real.
Mas é real.
Quero fugir.
Não há fuga.
Escondo-me na essência perdida.
Quem sou eu?
Onde estou?
14 de Setembro de 2009
16:47 horas
Comentário: Coimbra. Esplanada do Briosa. Horas depois de o H. me ter dito que tinha curtido com um amigo no Paradise Bar (Torres Novas). Nós namorávamos. Tristeza. Impotência. Mágoa. Sofrimento. Dor. O meu corpo desfalece. Quase desmaio. Preciso de ajuda. Quero sair deste
estado. Não consigo. Amo-o demais. Foi um ano a viver com ele, e ele traiu a minha confiança. Não merece.
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