O carvalho do Carvalhal
Está verde fagueiro
De olhar sobranceiro
No seu pedestal.
O carvalho do Carvalhal
Alberga chilreios
Em frescos volteios
Na paz matinal.
O carvalho do Carvalhal
Troca a roupagem
Após a estiagem
No odor outonal.
De castanho-encarnado
Em feliz visual
Excelsa enlevado
O seu ramalhal.
A chuva e o vento
União marital
Fustigam sem tempo
Em triste lamento
Na noite invernal.
Um ano afinal
Despindo segredos
Vestindo de medos
Humor teatral
Transforma-se a vida
Serena indormida
Em carvalho do Carvalhal.
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